Ouvir uma experiência vivida por
outra pessoa pode causar diversas reações, mas invariavelmente temos duas
variantes principais: empatia com a situação ou descrença da sua veracidade.
Ambas as reações são consistente e devem ser aceitas, pois estão diretamente
ligadas ao sentimento que nos liga a situação apresentada.
Então como primeiro foco é
necessário estar atento e definir qual o agente do sentimento, e como que está
relacionado com o processo de decisão.
Decidir é expandir o seu sentimento
ao exterior. Você decide sim ou não baseado no julgamento que as informações
disponíveis formataram no seu senso crítico.
Você decidirá pelo sim baseado na
empatia com a situação e seu provável resultado. Você decidirá pelo não baseado
na descrença da veracidade dos fatos apresentados e seu provável resultado.
É assim em 90% (noventa) dos casos.
E boa parte das decisões estará equivocada independente da opção ter sido pelo
sim ou pelo não. A resposta em si não importa. O importante é que você tomou
uma decisão fundamentada nos sentimentos, nas emoções. Sentimentos comandam 95%
(noventa e cinco) da nossa vida e mesmo assim estes são relegados ao segundo
plano. Emoções nos acarretam mais prejuízos financeiros, econômicos e pessoais
do que qualquer outra coisa.
Um processo de mentoring permite
que você não se distraia com suas emoções, permite que você abdique de ser a
estrela ao mesmo tempo em que toma para si um papel mais relevante no cenário
de negócios da comunidade, superando e evoluindo além das aflições do ego
causadas pela expectativa da aceitação do resultado. O sim ou não é
irrelevante, pois o que lhe faz sofrer é a avaliação das pessoas sobre a
implicação da sua decisão. E se você sofre é porque os sentimentos estiveram no
controle de suas decisões mais tempo do que deviam.
Respirar é um dos processos
automáticos que o nosso corpo executa para nos manter em atividade ou sob outro
foco é a prova de que estamos vivos. Salvo em raras ocasiões como uma consulta
médica ou ao mergulhar você não se prepara para respirar, tampouco se concentra
para isso. Simplesmente respira. Automático.
Decidir não é automático. E não se
espera que seja assim. É sabido que o processo de decidir é solitário. A última
palavra pertence ao detentor do poder, o chefe da família, o dono da empresa, o
sócio majoritário ou o principal executivo e esse mecanismo evidencia que a
decisão em si é solitária. E precisa ser assim, caso contrário os debates e
discussões se prolongariam e seriam intermináveis na tentativa de encontrar um
ponto de consenso para cada assunto independente da grandeza que ele reflita.
Configurando os assuntos pela
grandeza, ou seja, quanto uma decisão equivocada pode trazer perdas para a
pessoa ou para um negócio é possível entender o porquê de analisar e saber a
fundo sobre um assunto antes de tomar qualquer decisão.
Acessar informações é uma obrigação
de quem terá que decidir e esta decisão, mesmo que solitária, pode ser
analisada e refletida com base em processos construtivos de resolução usando o
atendimento pessoal através da técnica do mentoring. O estudo aprofundado do
assunto descarrega a tensão da decisão, pois dissolve o sentimento que existe
dentro do contexto.
O atendimento pessoal num programa
de tutoria não pode ser encarado como o momento de decidir, pois assim
estaremos trabalhando a técnica de forma equivocada, subtraindo do indivíduo a
capacidade de tomar a decisão.
Aproveite a relação criada com o
seu mentor e expanda os caminhos, explorando a experiência e vivência desta
relação para evoluir e construir uma vida nova.