Não é porque eu sou dono, sócio ou gerente que tenho capacidade para entender a função necessária e, tampouco, escolher a pessoa apta para exercer a função. A minha responsabilidade é perceber que o ponto chave está em associar a função com a pessoa e, para que isso aconteça, é necessário definir claramente a função e avaliar corretamente a pessoa.
Somos seres sociáveis e temos a tendência de criar simpatia ou antipatia. Tanto um quanto o outro atrapalham à escolha. Isso deixa claro que só devemos escolher o candidato após todo o processo de seleção ter sido executado por alguém preparado para tal. Isso não se relaciona com o final do processo onde minha escolha poderá sim ser por simpatia, pois nesse momento os melhores candidatos estarão postos a minha frente.
Saindo do processo de seleção proponho três diretrizes que, se forem permanentes, sempre serão uteis:
- Contrate pessoas capazes de agregar conhecimentos. Se você não tem ou não teve condições de estudar certifique-se de assim que for possível inserir dentro da sua empresa, do seu negócio, por menor que seja, uma pessoa instruída, inteligente, capacitada e com pensamento dinâmico, lógico e moderno;
- Fuja sempre do esperto multifunção. O esperto multifunção só dá certo quando ele é o próprio negócio, nunca quando trabalha como subordinado;
- Para acertar na condução de um grupo de pessoas e formar uma equipe é um erro manter na empresa alguém que tenha a parvoíce, a tolice como atitude. O tolo ou parvo é bem diferente do bem-humorado. Se contratou um dispense o mais rápido possível.
Sorte, sucesso e conte comigo!