Li, brevemente, sobre uma dúvida se estamos ou não no primeiro ano de uma nova década. Aproveitei essa dúvida para pensar e entender o que para mim significa essa possibilidade de começo, pois a ideia de começar alguma coisa é sempre instigante e interessante.
Penso que o importante é o zero, pois o zero é de onde tudo parte. Nascemos, todos nós, no ano zero de nossas vidas e, a partir deste ponto, começamos a jornada de viver o primeiro segundo, o primeiro minuto, a primeira hora, o primeiro dia e, assim, comemoramos o primeiro aniversário e a jornada prossegue até o último instante.
Nenhuma ideia ou projeto surge com o primeiro passo já em curso. Tudo parte da inexistência e é impulsionado por um lampejo, uma fagulha que com aquele ímpeto inicial precisa ser recepcionado, acolhido e abastecido com o seu próprio combustível para que consiga fazer o primeiro giro no universo das possibilidades.
Sigo. Se o zero é o começo é possível considerar que o zero é um bom momento para ‘refrescar’ a mente. Talvez seja um exagero pressupor que o zero é o projeto 1. Então se eu me vejo ou eu me sinto num momento zero significa também que eu estou no princípio do projeto 1. Será isso mesmo?
Concluo esta reflexão com o compartilhamento de um desconforto impositivo fruto deste momento de transição: Nos últimos dias do últimos ano e nos primeiros dias do novo ano uma profunda dúvida aflorou nos cenários possíveis de meus interesses; eis que de um momento para outro o outro o silêncio perturbador se fez de forma avassaladora; no primeiro instante fiquei atônito e angustiado; mas me recordei do que aprendi nos últimos 10 anos e segui em frente; o resultado disso é que aprendi (novamente) coisas novas e coisas novas significam novas oportunidades e novas oportunidades são tudo que é necessário num ano zero para o projeto 1.
Faça mais! Faça melhor! Conte comigo!
marcio.moraes@InteligenciaTodoDia.com