sexta-feira, 8 de setembro de 2017

O dia a dia da própria incapacidade

É incrível como é fácil e reconfortante passar os minutos de uma hora, as horas de um dia, os dias de uma semana, as semanas de um mês e os meses de um ano, simplesmente repetindo as mesmas ações que ocasionam os mesmos erros que produzem os mesmos resultados ruins!

Esse é o dia a dia da própria incapacidade!

A incapacidade não é falta de capacidade, mas sim a falta de reconhecer a própria limitação de capacidade.

A incapacidade, invariavelmente, é amiga intima da procrastinação e parceira antiga da solidão.

A incapacidade é a antessala da depressão.

É comum ao analisar maus resultados ou objetivos não alcançados me deparar com as coisas mais simples e óbvias que foram desprezadas, não foram executadas, deixaram de ser conferidas.

As coisas mais simples e necessárias deixam de ser observadas e seguidas, preparadas e executadas, confirmadas e conferidas, quando estamos acima de um limite próprio.

Todos nós em algum ponto ou em muitos, em algum assunto ou em muitos, temos limitações.

Limites são inerentes a nossa condição de indivíduos. Limites são a nossa base de construção, de aprendizado. Limites são a nossa segurança para avançar em busca da superação do próprio limite de ser um único como parte de um todo.

É preciso superar o principal limite para avançar com força na superação de muitos limitadores. É preciso superar o limite que me impede de pedir ajuda. Esse limitador sufoca, machuca, isola.

O simples pensamento de ser incapaz de resolver algo sozinho e ter que pedir ajuda já é o suficiente para travar tudo e começar a contagem dos minutos... das horas... dos dias.

Não se sinta ilimitado quando somos todos limitados justamente para extrapolar os limitadores.

Viva em conjunto com o todo e com tudo.

Peça auxílio!

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