sexta-feira, 29 de junho de 2018

POLÍTICA DAS CINCO REGIÕES QUÂNTICAS

Analisando com a prudência devida nosso país é certo que estamos com falhas enormes no entendimento das necessidades gerais. Em linhas gerais nossas necessidades são idênticas no país, nos estados e nos municípios. Precisamos atender 5 pontos claros: trabalho, saúde, segurança, educação e infraestrutura. São 5 pontos cruciais no horizonte mais próximo da população. É, em linguagem figurada, aquilo que o cidadão vislumbra da janela da sua casa quando mira o horizonte. Nada aponta para o atendimento dessa demanda no tempo de um ciclo de governo. Talvez em 10 anos seja possível sinalizar que o horizonte é atingível nos próximos 10 anos. Somos burocráticos e burocratizados, sinalizando que estamos emburrecidos de uma forma geral e isso deve ter fim urgente e rápido. 

Vislumbro como possibilidade de organização criar algo similar ao ‘mapa de calor’ que hoje é utilizado em análises no futebol. Essa forma de visualização permite entender como é o movimento que ocorre no modelo analisado. No cenário de negócios pode ser definido como a estratégia do oceano azul, mas ao invés de focarmos apenas nas possibilidades do oceano azul vamos tratar e detalhar o ensanguentado cenário competitivo nos entes federativos. 

Cientificamente somos uma base de dados gigantesca o que dificulta comparar qualquer coisa de forma a criar valor para uma decisão correta. A física quântica tem ensinado que reduzir, diminuir é um caminho, talvez até a solução. Como não vamos reduzir nossa área territorial ou demográfica sugiro usarmos modelagem quântica que nos encaminha para algo plausível de estudar. 

As cinco regiões do país serviriam para modular a base dados e criar massa crítica para estudar os fatores comparativos. A identificação de pontos que podem influir no crescimento de distribuição de oportunidades pode facilitar a decisão de onde é necessário investir primeiro. Esse é um modelo conceitual para ser replicado em todos entes da federação. E também em todos os municípios. Caso não seja feito dessa forma dificilmente teremos algum resultado que será significante. 

A política pública mais consistente é aquela que identifica os pontos nevrálgicos em cada esfera e estipula que devem ser tratados com a ação correta. Estabelecer critérios para pontuar a possibilidade de crescimento dos 5 pontos elencados acima usando bases de dados configuráveis a cenários regionais, estaduais e municipais é a melhor forma de obter resultados. 

Em resumo é possível comparar por ‘mapa de calor’ o que cada região dentro de um município tem a oferecer ou tem como carência nos 5 pontos, pois o resultado comparativo será mais positivo e de mais fácil atendimento do que pensar em atender município a município. É possível comparar por ‘mapa de calor’ o que cada região dentro de um estado tem a oferecer ou tem como carência nos 5 pontos, pois o resultado comparativo será mais positivo e de mais fácil atendimento do que pensar em atender estado a estado. É possível comparar por ‘mapa de calor’ o que cada região do país tem a oferecer ou tem como carência nos 5 pontos, pois o resultado comparativo será mais positivo e de mais fácil atendimento do que pensar em atender individualmente a todos os estados. 

Dados não são fáceis de analisar. É preciso identificar e certificar sua veracidade. Isso não acontece do dia para a noite. Isso não será feito em um ano. Mas é preciso começar e organizar. Os núcleos de trabalho precisam iniciar com a união criando as primeiras 5 centrais de captação de informações e geração de mapas. Eles servirão de teste e criaram os primeiros cenários dentro do campo de necessidades. Os dados serão cruzados utilizando bases de arrecadação de impostos, nascimentos e óbitos, registro de imóveis, registro de veículos, matrículas em estabelecimento de ensino, pagamento de aposentadorias, SUS, CAGED, FGTS. E todos os outros fornecedores de informações que sejam confiáveis. 

O trabalho é hercúleo, mas é viável. O ‘mapa de calor’ vai mostrar onde estão as maiores ocorrências para cada um dos 5 pontos. A sobreposição dos cenários vai identificar o desequilíbrio inicial e o que deve ser corrigido ou mantido. Vale a pena. Vamos avançar 50 anos em 4. Vamos visualizar a ampliação do horizonte a partir da janela de nossas casas indo além e muito além do ponto até onde a vista alcança. O trabalho é esse em linhas gerais.