terça-feira, 21 de janeiro de 2020

BIG DATA I - O que é? Onde está?

A explicação para esse termo é bem simples e, praticamente, a tradução isolada das palavras do inglês para o português já define tudo que significa: Grandes Dados (BIG DATA). Para facilitar eu explicito como Grandes [Volumes + Variedade + Veracidade + Velocidade] de Dados e, assim fica bem simples de entender o conceito não é mesmo? Pois bem, partindo do BIG DATA é preciso entender agora onde estão e o que são esses Grandes [Volumes + Variedade + Veracidade + Velocidade] de Dados. Eles estão em todos os lugares possíveis dependendo do que é o seu interesse. 


Acho que falar que Google, Facebook, Instagram, Twitter e a internet no geral são o mundo do BIG DATA é bem simples, mas Netflix, Globo, Spotify, Gmail, WhatsApp, Hotmail, Governos (govdata.gov.br), entre tantos outros gigantescos acumuladores de dados são, também, parte importantíssima do mundo macro do BIG DATA pelos volumes, variedade, veracidade e velocidade de informações que dispõem. O que faz a diferença é que eles sabem (ou estão descobrindo a passos largos) o que fazer com essa imensidão de dados sobre você, sobre mim, sobre nós. Isso é bom ou ruim? Não sei, mas é assim que funciona (ao menos por enquanto). 

O BIG DATA é o que é porque temos um complexo processo que envolve análise, segmentação, planejamento, filtragem, redução, avaliação, estratégia e ação. Sim essa é basicamente a forma com que procedemos quando temos uma imensidão de dados disponíveis para definir ações e não para juntar pó na capa de relatórios em cima de uma mesa. Até este conceito de relatórios já é defasado, mas serve como exemplo. 

Vou tratar dos dados internos no próximo post, mas com certeza absoluta os seus dados interno oriundos do sistema ERP ou outras fontes de dados fazem parte do cenário macro do BIG DATA, pois também contém importantes e valiosíssimas informações com um grau de diferença que explicarei mais adiante. 

Por enquanto vou citar um exemplo de BIG DATA com uma ideia mais antiga e menos complexa, mesmo que igualmente difícil de ser trabalhada na época, vou destacar isso com uma premissa relevante para o amplo entendimento: “a informação prévia, relevante e confiável não tem preço”. Todos nós temos essa convicção enraizada e, para confirmar isso, eu pergunto: qual empresa que não tem um procedimento de consulta de credito (SPC, SERASA, etc.) para balizar o cliente que pede prazo para pagar? Esse é o mais antigo e notório exemplo do conceito de Grandes [Volumes + Variedade + Veracidade + Velocidade] de Dados. E ele mostra exatamente como “a informação prévia, relevante e confiável não tem preço”, pois você paga por isso para as empresas especializadas nesta informação, são elas que possuem os maiores bancos de dados sobre o mercado financeiro. 

Um outro exemplo conhecido e fora de uso é a lista telefônica (substituída por um dos maiores detentores de informações de BIG DATA do planeta o Google), pois funcionava exatamente no segmento de Grandes [Volumes + Variedade + Veracidade + Velocidade] de Dados, sendo que ainda nesse exemplo, temos outro caracterização interessante de negócio aplicado: um terceiro interessado paga pela disponibilização da “informação prévia, relevante e confiável”... e você recebe “de graça”. 

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