quinta-feira, 19 de julho de 2018

Empresa familiar: a individualidade

No artigo específico sobre novos membros eu escrevi sobre a importância da preparação. Mas àquela preparação é diferente da preparação individual para assumir um lugar na empresa ou no grupo familiar.
Mesmo participando do grupo de controle familiar e da empresa ou apenas de um sempre existirá uma pessoa, um indivíduo. E essa pessoa necessita de desenvolvimento e preparo para lidar com as questões que o transcorrer da vida proporá. Esse indivíduo, único e solitário necessita da sua própria experiência de vida independente de família ou negócios.
Negar-se a vivenciar seus interesses gera um peso desnecessário para si mesmo e, comumente, para todo o grupo de pessoas que circundam de forma afetiva ou profissional aquele que não se permite experimentar as coisas do mundo. Aqui cabe uma ressalva: existe um limite para a própria experimentação da potencialidade da vida que é a coexistência pacifica e harmoniosa no ambiente maior ao qual pertencemos, ou seja, experimente tudo que quiser dentro dos limites aceitos no grupo se precisar de mais espaço avise ao grupo que precisa disso e vá viver sua própria vida na liberdade que deseja!
Estando integrado na empresa a continuidade da sua evolução profissional depende de si mesmo e da necessidade do negócio. A sequência do desenvolvimento profissional deve ser debatida no grupo de controle familiar para indicar como será possível adequar isso de forma efetiva. Reafirmo que a integração na empresa vincula parte de seu projeto ao que o empreendimento necessita e não apenas a sua própria ambição. Isso é fazer parte de um grupo no sentido direto da expressão: o melhor para o grupo em primeiro lugar!
Essa postagem tem a ambição única de mexer com a zona de conforto de qualquer leitor. Essa é a essência de viver em grupo!