É necessário estabelecer limites de poder para separar os negócios da família das questões de família. E quando aponto a necessidade de separar é porque, naturalmente, tudo que envolve uma família tende a ser tratado de forma misturada quer sejam negócios, eventos, compromissos ou problemas de qualquer espécie.
Para isto é preciso definir que o poder exercido pelo grupo de controle deve ser sobre as necessidades do negócio e não sobre as pessoas da família. Isso precisa ficar bem claro, pois o empreendimento, a empresa, o negócio é uma situação distinta, mesmo que muito importante, dentro dos vínculos familiares.
O limite do poder talvez seja o ponto mais sensível para o bom funcionamento de todo o conjunto familiar. É comum as famílias estruturarem o poder no membro mais antigo ou no mais ativo dentro da família. Se é assim tudo bem. Mas nada de misturar esse poder específico com o poder no grupo de controle do negócio familiar. A máxima de que “amigos, amigos, negócios a parte” deve ser assimilado para “família é família, negócios a parte”! Deixo isso claro com a seguinte observação: se algum membro da família precisa de apoio é a família quem providencia o suporte necessário e não a empresa.
Limites são a sustentação de qualquer relação, seja ela por afinidade, comercial ou fraternal. Crie, modifique, reduza ou amplie, mas estabeleça as fronteiras nas relações que conduzem os negócios familiares.
TEORIA DA OBVIEDADE - 2 principais observações: (a) Em qualquer problema ou situação tudo muda exceto a resposta ou resultado; (b) Ninguém enxerga o que está além de uma escolha que não compreende. - Conselho: Seja óbvio, por vontade própria, em 50% do seu tempo que os outros 50% serão bem mais fáceis.
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