terça-feira, 18 de setembro de 2018

E o setor de pessoal para onde foi?

Em agosto de 1981 quando comecei a trabalhar no meu primeiro emprego fui encaminhado para o setor de pessoal para tratar dos procedimentos de admissão. Naquela época existiam duas distinções simples, ou era o setor de pessoal ou o departamento de pessoal, a diferença residia em um certo tipo de independência com o resto das funções administrativas. De lá para cá tivemos uma evolução na denominação do local na empresa onde trabalham as pessoas que cuidam dos documentos das outras pessoas que trabalham na mesma empresa. Em muitos casos este local é fora da empresa, terceirizado. Eu quando fui empresário do ramo de serviços contábeis era o responsável por esse trabalho para todos os meus clientes.
A evolução deste segmento da administração é marcante. Os recursos humanos, que representam a primeira fase dessa evolução, demarcam o momento onde foram criados benefícios e facilidades com objetivo em suavizar o impacto da falta de tempo e o custo que isso adiciona aos processos de rendimento individual e coletivo. Muitas etapas foram vencidas com variações e novas denominações para o mesmo processo, onde a essência é encontrar o ponto ideal que soluciona a equação mais complexa de qualquer empresa: custo produtivo x lucro. Estas etapas resultaram num conceito aplicado hoje com base na expressão ‘capital humano a ser desenvolvido’, onde a gestão de pessoas é o foco.
Acredito que estamos perto de entender porque o ponto ideal precisa de outro olhar, uma nova visão. Esse outro olhar ou nova visão já faz parte do debate que é travado internamente com o avanço das corporações gigantescas que acrescentaram uma série de mimos ao ambiente de trabalho, ou eliminaram o ambiente de trabalho compartilhado de forma obrigatória permitindo as soluções individuais mesmo no processo coletivo. Evoluímos no entendimento de que o trabalho intelectual, inventivo, original precisa ser tratado de forma diferenciada, pois caso contrário ele ‘não acontece’. O motivo é simples. Foi assimilado e é aplicado.
Agora o que fazer com o trabalho que não pode ser individualizado, onde é o coletivo que produz em sequência e por consequência da etapa anterior. É, sempre foi e sempre será a variável oscilante da equação custo produtivo x lucro. Então o que fazer? Parto do ponto em que as soluções do setor ou departamento de pessoal, dos recursos humanos, do desenvolvimento do capital humano, da gestão de pessoas tem algo em comum, o que é? Percebo que a releitura da equação (custo produtivo x lucro) é um bom começo.
Vamos iniciar a releitura com a adição de uma subordinação condicionante. Essa subordinação condicionante irá influenciar na dinâmica de leitura do custo produtivo incluindo a variável “realização de sonhos possíveis” como parte da fatoração em ambas as partes da equação. A expectativa da implementação dessa subordinação condicionante é irradiar os fatores de determinação do lucro em combinação com o crescimento da “realização dos sonhos possíveis” individuais e coletivos, realinhando o foco evolutivo de toda empresa a partir das pessoas que, hoje, sem capital significam apenas custo.
Preciso salientar que isso não é novo. Essa ideia eu extraí do livro “O Administrador de Sonhos” – Matthew Kelly, Ed. Sextante, 2008 – e desenvolvi uma metodologia de aplicação. Ficou curioso, interessado? Leia o livro e aplique ou fale comigo, posso ajudar a criar o ambiente de transformação que cria a identificação e “realização dos sonhos possíveis”.

Boa sorte! Sucesso!