Nas postagens iniciais dessa série chamo atenção para o conceito de prestar contas, pois acredito ser importante no cotidiano dos negócios, no ambiente de gestão e decisão, que essa ideia tenha uma atenção especial.
O que estou apresentando aqui não é novidade. Muitas empresas já fazem isso. São instigadas a adotarem procedimentos de melhores práticas, ou são obrigadas por lei, caso das sociedades com ações negociadas em bolsa de valores, a estabelecerem conselhos. Os conselhos têm diversos formatos e, invariavelmente, são constituídos por integrantes do(s) grupo(s) de controle e, também, por convidados sem vinculação direta ao empreendimento que participam por um período determinado.
Os conselheiros não participam do cotidiano da empresa, mas interagem para que os planos sejam executados. Os conselheiros são os responsáveis por avaliar o desempenho dos executivos, referendar as ações, propor a troca ou destituir das funções. Os conselheiros não são responsáveis diretos (mesmo que possam atuar também com essa formatação) por apresentar sugestões, metas ou oportunidades, mas faz parte das obrigações primordiais do conselho aprovar e acompanhar a execução dos planos e objetivos.
Enfim os conselheiros dentro de suas funções têm obrigações e responsabilidades com sócios ou investidores e, para tanto, são remunerados por esta função e, também, respondem pelo uso indevido do capital da empresa. Esse formato de atuação permite que o empreendimento seja continuamente renovado, mas também cria uma vinculação forte ao propósito em que foi estabelecido originalmente.
O que proponho é algo similar e é direcionado para um tipo de empreendimento que esteja iniciando ou evoluindo no processo de gestão.