segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Como falar sobre custos?






Há alguns meses fui convidado para falar sobre custos, aproximadamente 45-60 minutos o tempo que me foi disponibilizado. Pensei automaticamente que eram muitos ⏱️ para uma palestra e pouco para o assunto.

O tema custo só é inferior a vendas! Não chega a se confrontar com pessoas, é dependente de finanças, mas converge com operações do ponto de vista do que importa ao final do dia... o que poupou de 💰.

Divagações sobre a preparação do evento... 🛠️

Como dizer em 45-60 minutos que não é saudável manter rigidez no controle dos custos e gastos porque fatalmente vai asfixiar o caixa (💵) da empresa... 😮

Uma primeira dúvida: A palestra é para empresários ou donos de negócio😅

Será que devo expor que o gasto mais pesado entre todas as despesas é aquele referente a diretoria, na verdade na provável incompetência da direção? 🤔

Dono de negócio gosta da ideia ampla e amorfa encapuzada com o pomposo codinome diretoria (me recuso a escrever com “d” maiúsculo), e não usa diretor disso ou daquilo, aliás isto está correto porque diretor também seria demasiado…

Mas não posso iniciar assim porque se eu começo nessa pegada boa parte dos presentes me fuzila ou levanta e vai embora (e me fuzila de longe 🤣).

Vou amenizar e começo com os custos com pessoal falando dos encarregados!

Sim, boa ideia, pois a maioria dos participantes no evento não tem estrutura com chefia ou gerência é só “encarregado” mesmo (ok.. ok, na verdade o nome da função é diferente da atividade exercida que é efetivamente de chefe ou gerente 🤡).

Então contando com a compreensão de todos vou iniciar a palestra e analisar primeiro os custos com pessoal na rubrica “encarregados” (pensando bem vai ser muito difícil analisar o custo da diretoria porque a diretoria recebe pró-labore fictício, ou seja, retira tudo que dá escondido e declara o mínimo que pode para efeitos de IR).

Analisando os custos de pessoal com encarregados (ok.. ok, já definimos que a função exercida é chefe ou gerente) é possível vislumbrar que a diretoria (de novo?) não provisionou investimentos com o treinamento e capacitação dos “encarregados” pois a diretoria (ainda nisso?) não acha que treinar o seu “encarregado”  trará algum ganho para a execução das tarefas. Aliás o “encarregado” não executa rotinas organizadas e funcionais, ele recebe ordens e tarefas diárias ou por turno e, assim sendo, eu concordo com a diretoria que não é necessário treinar alguém que fará apenas o que a diretoria determina independente se é o necessário ou se trará 💰 para o negócio.

A próxima análise são os custos de pessoal dos encarregados com salários, benefícios e afins. Aqui temos uma outra situação, pois a diretoria (repetitivo?) não fornece benefícios legais (aqueles que são obrigatórios por lei) e, tampouco, lança todo o valor combinado como salário na folha de pagamento, porque os encargos legais ficariam muito elevados e aí já viu, né?

Sim, já vi né! 💸 Reclamatória trabalhista, 💸 honorários com advogado, 💸 despesas com processo e ainda reclamam que todo empregado vai pra justiça do trabalho…

Então, voltando a palestra sobre custos acho que 45 minutos é pouco tempo para muito assunto, não é diretoria? 🤣

Eu sei que se o meu próximo provável consulente na terapia de eletrochoques para gestão de negócios possivelmente está por aqui e acabei de perdê-lo, ou não... 😎

2025 vai ser 🔥 é preciso mirar nas e acertar o 🕺🏻 porque a 🎼 da 🥇já está tocando!

Me encontre no LinkedIn Márcio Moraes

#contador #custos #controles #margem #lucros #gestão #consultoria

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[Esse evento 🥳 ocorreu há uns 20 anos, eu penso (🤔) que as coisas mudaram um pouco ou bastante desde então, mas como estou numa fase saudosista lembrei do que escrevi na época e requentei... será que ainda tem sabor? 😏]