A primeira parte do assunto estoque está aqui. Além daquilo que tratei na outra postagem sobre gestão integrada do estoque não há como fugir do assunto sobre perdas, avarias e devoluções que quando não tratadas com o devido cuidado produzem impacto na análise geral de resultados. Pois assim como o estoque parado tem um custo financeiro (via banco ou algo pior) embutido, pode-se afirmar que perdas internas, avarias e devoluções também influenciam na formação do resultado contábil, ou seja, reduzem o lucro ou aumentam o prejuízo.
As perdas internas em mercadorias e insumos normalmente são apontadas na contagem física do estoque. E elas podem refletir várias opções podendo ser: furto ou roubo; mercadoria recebida em menor quantidade (falha na recepção); desperdício no processo de fabricação (desacordo com fórmulas); perda da validade de mercadorias perecíveis (falta de controle); desatualização em formulações, moldes, formas ou processos; entre algumas outras dependendo de cada tipo de negócio.
As avarias normalmente são frutos do processo de entrega dos produtos, por isso que o controle no recebimento é tão importante. Na mesma medida é de importância extremada o acondicionamento de forma correta dos produtos que são enviados aos clientes. Cada mercadoria tem um tipo de risco e necessidade de cuidados que devem ser seguidas criteriosamente.
Temos nas devoluções um ponto sempre preocupante na formação do resultado geral de vendas. As devoluções devem ser adequadamente tratadas na reentrada ao estoque para especificar que tipo de problema deu origem e qual será à medida de prevenção a ser tomada para evitar que se repita. As principais causas de devolução são: mercadoria avariada (falha no processo de entrega); inconformidade com pedido (falha na aprovação do pedido); perda de validade do produto (falha na gestão do estoque); insolvência do cliente (falha na gestão de cadastro); entre outras menos usuais.
Nas devoluções em geral incorremos no risco de pagar antecipadamente impostos de forma indevida ou ainda assumir riscos financeiros quando usamos a gestão de cobrança de terceiros (via banco ou algo pior), além de eventualmente pagar comissões, bonificações e outras vantagens a vendedores ou cliente com base em informações não realísticas.
Novamente recorro ao argumento que mais vale precaver do que remediar. Tomando os cuidados necessários para não gerar conflitos desnecessários com fornecedores ou clientes, além da própria equipe de colaboradores interna.
TEORIA DA OBVIEDADE - 2 principais observações: (a) Em qualquer problema ou situação tudo muda exceto a resposta ou resultado; (b) Ninguém enxerga o que está além de uma escolha que não compreende. - Conselho: Seja óbvio, por vontade própria, em 50% do seu tempo que os outros 50% serão bem mais fáceis.
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