Prestar contas é uma forma magnifica de avaliação geral. É uma maneira organizada de fomentar o debate e buscar o entendimento. É a possibilidade para que quem não teve a formação necessária em conceitos, teorias e procedimentos de gestão dos negócios receba essas instruções na medida em que o processo avança. É o momento em que a solidão da decisão pode ser compartilhada, dividida sem a necessidade de abdicar do poder decisório.
Integrar todos os envolvidos no processo de gestão é a única forma de fazer isso. Assessorias externas e colaboradores internos participando juntos, aparando arestas e acertando a comunicação. Todos com a obrigação e a oportunidade de apresentar seus resultados, dificuldades e sugestões. Todos sendo cobrados de forma clara, objetiva e transparente. Todos sendo responsáveis com o presente e o futuro da empresa, visto que o passado sempre será responsabilidade única do proprietário, dos sócios ou eventuais investidores.
Agregar informação, conteúdo, debate e planejamento de forma organizada e estruturada é o que sustenta qualquer ambição empresarial. Esse é o conceito primordial de prestar contas. Esse é o movimento prioritário de prestar contas. Assim é o ambiente criado pelo acompanhamento profissional com aplicação de técnicas do mentoring. Mais do que a simples criação de um conselho de pessoas capacitadas para analisar e avaliar a gestão, sugiro a implementação de uma estratégia de participação constante e cooperativa.
A participação constante não é invasiva, tampouco permanente, mas foge da eventualidade usando um cronograma de ações focado em evolução e melhoria contínua do processo decisório, do processo de formação de bases em conceitos, informações e ações. A participação constante visa combater o maior mal que pode florescer repleto de obrigações e prioridades conhecido por procrastinação. A participação constante força a prestação de contas de todos envolvidos e, sobretudo, do(s) gestor(es), do(s) empresário(s), do(s) investidor(es) ou dos sócios...
A participação cooperativa visa eliminar o silêncio da decisão, pois muitas vezes a tomada de decisão é tão dolorosa, demorada ou até insegura que ela submerge nas questões do cotidiano e não é comunicada a quem deveria. A participação cooperativa força um processo de comunicação de planos e decisões porque ela nasce dentro de um ambiente de debate e entendimento, e isso cria segurança para que a decisão por mais dura ou amarga seja posta em execução. A participação cooperativa força a prestação de contas de todos envolvidos e, sobretudo, do(s) gestor(es), do(s) empresário(s), do(s) investidor(es) ou dos sócios...
Está preparado para prestar contas? Então está na hora de pensar na implementação do Conselho de Prestação de Contas!
Sorte, sucesso e conte comigo!